Undime participa de reunião do Conselho Nacional de Educação sobre “Competências Socioemocionais”

A instituição foi representada pela professora Quitéria Lúcia Barros, presidente da Undime Sergipe e Dirigente Municipal de Educação de São Cristóvão/SE

A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB) realizou, nesta quarta-feira (4), reunião pública com o propósito de dialogar com conselheiros, convidados e representantes do Instituto Ayrton Senna, sobre os impactos das competências socioemocionais na aprendizagem durante o período da pandemia. A professora Quitéria Lúcia Barros, presidente da Undime Sergipe e Dirigente Municipal de Educação de São Cristóvão/SE, representou o presidente nacional da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia.

A conferência foi conduzida pela presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Sueli Menezes, que destacou a reunião como de suma importância no momento em que o país retorna às aulas presenciais, com destaque para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a adequação ao Novo Fundeb.

Com o objetivo de subsidiar tecnicamente sobre as competências socioemocionais no ambiente escolar, as gerentes executivas do Instituto Ayrton Senna, Gisele Alves e Tatiana Filgueiras, apresentaram uma pesquisa realizada em 2019 e dezembro de 2021 com mais de 694 mil estudantes da rede pública de São Paulo.

A pesquisa aponta dados relevantes sobre os tipos de violências que acometeram os estudantes no período da pandemia e o grau de consequências dessas violências psicológicas e físicas na aprendizagem, a exemplo desconcentração, falta de foco, sintomas de ansiedade, depressão, perda da confiança, autogestão e da amabilidade.

Ao mesmo tempo que trouxe um parâmetro das consequências psicossociais na pandemia, a pesquisa aponta estratégias para mitigar e recompor a aprendizagem como atividades de monitoramento mais individualizadas dos alunos, além do lançamento da Plataforma Humane, coordenada pelo Edulab, laboratório de pesquisa do Instituto Ayrton Senna.

Quitéria Barros destacou o momento desafiador por que passa a Educação, no sentido da recomposição da aprendizagem. Em sua fala ganhou destaque a formação de professores com o objetivo de tratar essas as dificuldades deixadas pela pandemia, tanto na saúde mental, promoção da cultura de paz e aprendizagem.

Ela lembrou ainda que a Undime é parceira importante nesse processo de alavancar as competências socioemocionais, tanto dos alunos quanto dos professores, por trazer consigo a maior representatividade de alunos matriculados do país. “Parabenizo a conferência, sobretudo a Plataforma [Humane] de acesso gratuito para os professores. Precisamos ter um olhar para a educação infantil e os anos iniciais. Como educadores que somos, precisamos rever a violência nossa de cada dia quando rotulamos os alunos, quando dizemos que eles não terão uma trajetória educativa de êxito, quando reprovamos, quando rotulamos e deixamos de olhar com zelo e cuidado para o aluno que aparece menos na escola, que não participa porque se sente excluído pela condição de aprendizagem, precisamos combater no fazer pedagógico também”, destacou.

Fonte: Undime Sergipe
Foto: Reprodução Teams

A instituição foi representada pela professora Quitéria Lúcia Barros, presidente da Undime Sergipe e Dirigente Municipal de Educação de São Cristóvão/SE A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB) realizou, nesta quarta-feira (4), reunião pública com o propósito de dialogar com conselheiros, convidados e representantes do Instituto Ayrton Senna, sobre os impactos das competências socioemocionais na aprendizagem durante o período da pandemia. A professora Quitéria Lúcia Barros, presidente da Undime Sergipe e Dirigente Municipal de Educação de São Cristóvão/SE, representou o presidente nacional da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia. A conferência foi conduzida pela presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Sueli Menezes, que destacou a reunião como de suma importância no momento em que o país retorna às aulas presenciais, com destaque para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a adequação ao Novo Fundeb. Com o objetivo de subsidiar tecnicamente sobre as competências socioemocionais no ambiente escolar, as gerentes executivas do Instituto Ayrton Senna, Gisele Alves e Tatiana Filgueiras, apresentaram uma pesquisa realizada em 2019 e dezembro de 2021 com mais de 694 mil estudantes da rede pública de São Paulo. A pesquisa aponta dados relevantes sobre os tipos de violências que acometeram os estudantes no período da pandemia e o grau de consequências dessas violências psicológicas e físicas na aprendizagem, a exemplo desconcentração, falta de foco, sintomas de ansiedade, depressão, perda da confiança, autogestão e da amabilidade. Ao mesmo tempo que trouxe um parâmetro das consequências psicossociais na pandemia, a pesquisa aponta estratégias para mitigar e recompor a aprendizagem como atividades de monitoramento mais individualizadas dos alunos, além do lançamento da Plataforma Humane, coordenada pelo Edulab, laboratório de pesquisa do Instituto Ayrton Senna. Quitéria Barros destacou o momento desafiador por que passa a Educação, no sentido da recomposição da aprendizagem. Em sua fala ganhou destaque a formação de professores com o objetivo de tratar essas as dificuldades deixadas pela pandemia, tanto na saúde mental, promoção da cultura de paz e aprendizagem. Ela lembrou ainda que a Undime é parceira importante nesse processo de alavancar as competências socioemocionais, tanto dos alunos quanto dos professores, por trazer consigo a maior representatividade de alunos matriculados do país. “Parabenizo a conferência, sobretudo a Plataforma [Humane] de acesso gratuito para os professores. Precisamos ter um olhar para a educação infantil e os anos iniciais. Como educadores que somos, precisamos rever a violência nossa de cada dia quando rotulamos os alunos, quando dizemos que eles não terão uma trajetória educativa de êxito, quando reprovamos, quando rotulamos e deixamos de olhar com zelo e cuidado para o aluno que aparece menos na escola, que não participa porque se sente excluído pela condição de aprendizagem, precisamos combater no fazer pedagógico também”, destacou. Fonte: Undime Sergipe Foto: Reprodução Teams