24/04/2025Undime
A instituição foi representada por Karla Nascimento, DME de Açailândia/MA e presidente da Undime/MA
Nesta quarta-feira, 23 de abril, a Undime participou de uma audiência pública organizada conjuntamente pelas Comissões de Educação e Cultura e de Meio Ambiente do Senado Federal, com o objetivo de debater os desafios de uma educação comprometida com a justiça social e climática, a proteção da biodiversidade e o desenvolvimento socioambiental sustentável. A instituição foi representada por Karla Nascimento, Dirigente Municipal de Educação de Açailândia/MA e presidente da Undime Maranhão.
A audiência atendeu a requerimento da senadora Teresa Leitão (PT/PE), presidente da Comissão de Educação e Cultura, e do senador Fabiano Contarato (PT/ES), presidente da Comissão de Meio Ambiente. Na ocasião, especialistas convidados apontaram a necessidade de revisão dos currículos escolares, capacitação de professores e maior envolvimento de estados e municípios.
A representante da Undime reforçou que a educação ambiental é uma prática política e destacou a necessidade de sua inserção no currículo de forma transversal e interdisciplinar. “As redes de ensino precisam adaptar seus currículos de maneira permanente, crítica, articulada e conectada às realidades locais. Só haverá transformação real se os educadores estiverem preparados e, para isso, é essencial investir em formação com esse enfoque interdisciplinar e territorial”, afirmou.
Karla ressaltou ainda que as escolas devem ser incentivadas a desenvolver projetos ambientais que sejam, de fato, institucionalizados, com acompanhamento e com a participação da comunidade escolar. “Enchentes, desmatamentos e poluição impactam diretamente crianças, jovens e grupos mais vulneráveis e a educação é uma ferramenta fundamental para prevenir e enfrentar esses desafios com inovação, ética e solidariedade. As desigualdades ambientais refletem desigualdades sociais. Por isso, a justiça climática depende de uma educação que contribua para reparar essas injustiças, especialmente em áreas periféricas, comunidades indígenas e quilombolas. É necessário garantir recursos aos municípios para dar continuidade às ações. As escolas devem ser vistas como espaços estratégicos de promoção social e construção de soluções coletivas”, acrescentou.
Além da Undime, também participaram da reunião: Rossieli Soares da Silva, secretário de Educação do Pará; Carlos Alberto Marques, representante do Fórum Nacional de Educação (FNE); Leonardo Santos, assessor do Departamento de Clima do Ministério das Relações Exteriores e representante da presidência da COP30; Israel Batista, conselheiro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE); Marcos Sorrentino, diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente; e Viviane Vivazzi, coordenadora-geral de Educação Ambiental para a Diversidade e Sustentabilidade do Ministério da Educação.
Fonte: Undime (com informações da Agência Senado)
Foto: Reprodução Youtube
A instituição foi representada por Karla Nascimento, DME de Açailândia/MA e presidente da Undime/MA Nesta quarta-feira, 23 de abril, a Undime participou de uma audiência pública organizada conjuntamente pelas Comissões de Educação e Cultura e de Meio Ambiente do Senado Federal, com o objetivo de debater os desafios de uma educação comprometida com a justiça social e climática, a proteção da biodiversidade e o desenvolvimento socioambiental sustentável. A instituição foi representada por Karla Nascimento, Dirigente Municipal de Educação de Açailândia/MA e presidente da Undime Maranhão. A audiência atendeu a requerimento da senadora Teresa Leitão (PT/PE), presidente da Comissão de Educação e Cultura, e do senador Fabiano Contarato (PT/ES), presidente da Comissão de Meio Ambiente. Na ocasião, especialistas convidados apontaram a necessidade de revisão dos currículos escolares, capacitação de professores e maior envolvimento de estados e municípios. A representante da Undime reforçou que a educação ambiental é uma prática política e destacou a necessidade de sua inserção no currículo de forma transversal e interdisciplinar. “As redes de ensino precisam adaptar seus currículos de maneira permanente, crítica, articulada e conectada às realidades locais. Só haverá transformação real se os educadores estiverem preparados e, para isso, é essencial investir em formação com esse enfoque interdisciplinar e territorial”, afirmou. Karla ressaltou ainda que as escolas devem ser incentivadas a desenvolver projetos ambientais que sejam, de fato, institucionalizados, com acompanhamento e com a participação da comunidade escolar. “Enchentes, desmatamentos e poluição impactam diretamente crianças, jovens e grupos mais vulneráveis e a educação é uma ferramenta fundamental para prevenir e enfrentar esses desafios com inovação, ética e solidariedade. As desigualdades ambientais refletem desigualdades sociais. Por isso, a justiça climática depende de uma educação que contribua para reparar essas injustiças, especialmente em áreas periféricas, comunidades indígenas e quilombolas. É necessário garantir recursos aos municípios para dar continuidade às ações. As escolas devem ser vistas como espaços estratégicos de promoção social e construção de soluções coletivas”, acrescentou. Além da Undime, também participaram da reunião: Rossieli Soares da Silva, secretário de Educação do Pará; Carlos Alberto Marques, representante do Fórum Nacional de Educação (FNE); Leonardo Santos, assessor do Departamento de Clima do Ministério das Relações Exteriores e representante da presidência da COP30; Israel Batista, conselheiro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE); Marcos Sorrentino, diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente; e Viviane Vivazzi, coordenadora-geral de Educação Ambiental para a Diversidade e Sustentabilidade do Ministério da Educação. Fonte: Undime (com informações da Agência Senado)Foto: Reprodução Youtube